terça-feira, 30 de abril de 2013

Resenha Crítica: Assassin's Creed - Irmandade


Assassin's Creed - Irmandade

      Como havia prometido estou trazendo a resenha do segundo livro da franquia Assassin's Creed. 
      Ok, primeiramente os pontos positivos que são mais fáceis de relatar. A capa segue o modelo da do primeiro livro. Esse, porém, é mais longo com precisamente 387 páginas e 66 capítulos. O que há de novo é a divisão do livro em três partes. Cada uma delas com uma citação. Parte 1 cita-se Maquiavel em "O Príncipe"; Parte 3: Vírgílio,  Éclogas, IV; E a melhor frase do livro, a citação da Parte 2 "Nada é verdade. Tudo é permitido" -Dogma Sicarii, I, i. Ou seja a obra está mais bem organizada. Também foi acrescentado um prólogo que é inexistente no livro anterior.
      O início do livro tem o mesmo ritmo que foi estabelecido na segunda parte do livro 1. Ou seja, chato, sem grandes novidades. A não ser pelo fato do personagem estar mais maduro e experiente, assim também como fisicamente, agora com seu estiloso cavanhaque. Uma coisa que achei bastante irritante foi o fato da descrição falha de Ezio. No primeiro livro ele é apenas descrito como "bonito", posteriormente ganha uma cicatriz acima do lábio no lado direito e se não me engano os olhos são acinzentados. Era muito difícil manter uma imagem real de Ezio. 
      Agora as partes que merecem mais atenção devido ao nível de tédio chegar ao extremo foram as duas últimas partes. Onde a trama está praticamente finalizada e o autor fica estendendo a história sem motivos. SPOILER!!!!!!!!!! Exemplo: Cesare é preso, foge, é preso novamente, foge, começa uma guerra, cai e morre.Tudo isso em quase 100 páginas!!! Muita enrolação pra acabar com o mesmo teor de emoção que seguiu a sequência dos fatos. Ou seja, Zero. O Renascença perto desse aqui é a perfeição.
      Outra falha foi o glossário (presente no primeiro porém não com tantas faltas de traduções) do livro não ter todas as palavras, expressões de outra língua traduzida. Sem falar que as únicas coisas que estavam traduzidas era em italiano e não em "Espanhol, francês e latim" como há no livro. A pessoa tem que tentar adivinhar ou recorrer ao google tradutor. Enfim...

NOTA: 4,0 
      

       

segunda-feira, 29 de abril de 2013

Resenha Crítica: Assassin's Creed - Renascença


Assassin's Creed - Renascença

        Hoje vou comentar sobre o primeiro livro da saga do personagem Ezio Auditore, com enredo baseado no game Assassin's Creed II da Ubisoft.
     Comecemos primeiro com a capa. É bem feita, tem um visual legal, as letras do título e nome do autor são em alto relevo e traz o personagem principal. Logo ao abrirmos o livro nos deparamos com uma citação de Leonardo Da Vinci, que posteriormente será introduzido na história como um personagem bastante importante.
     Outra coisa que achei bem interessante foi o mapa da Itália Renascentista, indicando o nome das cidades-estados que serão mencionadas no decorrer do livro. Dando ao leitor a noção da distâncias entre elas.
     O início flui em um ritmo envolvente, cheio de reviravoltas, porém depois cai na monotonia. As ações de Ezio são descritas muito resumidamente, tornado-se bastante superficiais e sem emoção. O que torna a narrativa enfadonha devido a essa inexpressividade. São raras as vezes em que o que o personagem está sentido é relatado e quando isso acontece é muito breve e bastante clichê. Nada de novo. Mas ainda sim é melhor que o livro que o sucede: Assassin's Creed - Irmandade. Que vou estar comentando em seguida. 
     Pra finalizar, eu somente recomendaria, em parte, a leitores iniciantes devido ao vocábulo nada rebuscado facilitando o entendimento da trama. Por que eu disse em partes? A resposta está acima. A pessoa só passa a ser amante da leitura quando tem a oportunidade de ler um livro que agrade, prenda a sua atenção, desperte os seus sentidos e sentimentos. E esse não é um livro apaixonante. A pessoa fica tão dispersa que é difícil de lembrar de fatos anteriores quando são mencionados. Não atingiu as minhas expectativas. O jogo é infinitamente melhor e mais emocionante.

NOTA: 6,0  
       
     

terça-feira, 23 de abril de 2013

Dia Do Livro

           Hoje é um dia muito especial que não poderia passar em branco. Nada mais justo que uma postagem devido a relevância da data. Vamos celebrar!


Minhas Impressões

            Livro não é apenas sinônimo de imaginar ou perder-se em um outro mundo. Há uma coisa a mais, indiscutivelmente enobrecedora, construtiva. Uma adição, apuração de sensibilidade, perspicácia, ponto de vista, compreensão.
     Cada livro deixa uma impressão no leitor, uma nova perspectiva. Aprende-se tanto com as implicações do enredo e, não menos importante, com os personagens. Ah! Os personagens... Objetos de tamanho apego, admiração e até mesmo ódio. Cria-se uma conexão de tal forma que você passa a sentir os sentimentos dos mesmos. Alegra-se quando estão felizes e sofre quando também sofrem.
     E o que dizer do prazer de acompanhar uma saga? É incrível e surpreendente. Você passa a conviver com os personagens. Vê a evolução deles ao decorrer da história, bate boca, há outros em que você inexplicavelmente se apaixona, e chora ao ver a partida de alguns. O mais marcante depois de tudo isso é quando chega-se a última página, lê-se a última frase e depara-se com uma palavra tão minúscula, mas com tamanho poder. "FIM". E você fica ali, órfão, sentindo de imediato a nostalgia do momento. Aí acontece. Você percebe que é outra pessoa. Nasce-se de novo. Enxerga-se o mundo agora sob nova luz, nova ótica.
     Essa é a beleza do ato da leitura. A construção do ser. O aprimoramento dos sentimentos. Ler te faz quem você é. 

sábado, 20 de abril de 2013

Poesia 2

            Ah! O que um bom filme não faz com as pessoas? Faz sonhar, relaxar, emocionar, pensar. Cinema definitivamente é tudo de bom e foi com base nessas observações que fiz a poesia que segue. Declarando assim minha paixão incondicional por tal ambiente, tal sentimento.Vou ficar devendo uma falando de Jogos Vorazes. Me cobrem! ;)

Um Sentimento Chamado "Cinema"

           
Uma sala escura,
Várias cadeiras,
Um telão.
Verás, caro amigo,
Que não trata-se apenas disso.
Oh, não!

E então é cinema,
Uma porta,
Um mundo(fictício ou real)
Momento único e fraternal
Até, às vezes, de bagunça total.

Ele cheira,
E também é sentimento.
Mentes, olhos, ouvidos, corações.
Todos juntos, juntos todos.
Aguçados e afoitos.

Independente do gênero do filme,
Seja ele um romance vampiresco.
Em que o vampiro, no sol fica mais lindo
E o lobisomem é um tremendo gato travesso.

Seja ele de magia, feitiços e bruxaria.
Mesclando um pouco de tudo
E instigando aplausos e murmúrios.

Seja ele a comédia tamanho família
E de cor verde.
Seja ele de Kung Fu.
Seja pra fazer rir,
Seja pra chorar.
Mas, seja cinema.

Dissipador de estresse.
Os problemas? Inócuos.
Formador de sorrisos,
Arrepios, lágrimas e gritos.

Reprodutor de filmes,
De cenas. 
Não seja meramente ambiente,
Mas, lembre-se, seja cinema!

(Gabriela Torres)

terça-feira, 16 de abril de 2013

Poesia 1

     Galerinha estou trazendo pra vocês a primeira poesia do blog. Foi escrita no dia 06 de Setembro de 2010 por mim. Trata-se de um momento pelo qual todos passamos. O questionamento do que se quer fazer na vida, onde surgem várias dúvidas. Pra vocês terem ideia eu ainda estou indecisa quanto a isso. Espero que gostem! :)

Ser

O que ser?
O que?
Ser doutora? Musicista?
Autora? Artista?

Empresária ou dentista?
Professora ou Juíza?
Estilista ou atriz?
Rica ou feliz?

Bem, de todas as alternativas,
Fico com a última.

Não importando, assim,
O caminho até ela.

Pois se não for,
Que seja nada.

(Gabriela Torres)